quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Cartaz Coopere na Construção de Espaços de Bom Convívio de A.Souza

Apresentação
O trabalho que parte do caráter da artesania (do feito a mão) para as ferramentas computacionais como forma de complementação e apuramento dessa idéia inicial. Neste semestre, o estudo de cartazes da companhia americana WPA trouxe a experimentação de elementos simplificados com um resultado visual interessante aos olhos do observador, levando a reflexão sobre os elementos constituintes dos partidos formais de projetos gráficos, como elemento de experimentação-clichê “menos é mais”, assim como despertar para aspectos que posteriormente serão abordados na leitura do livro Design Para Quem Não é Designer, de Robin Williams (Ed. Calli, 2008, 2ªed).

Projeto Gráfico
O projeto gráfico retoma característica dos trabalhos da WPA, embora, em períodos históricos diversos, período da Guerra Fria e contemporaneidade, os trabalhos dialogam com o intuito de sugerir ao observador deste cartaz, a mudança de postura, ou sugerir um comportamento.

IDÉIA - FRASE
Partir para uma temática de mudança comportamental é interferir diretamente sobre aspectos pessoais, sob este ponto o cartaz não deveria apresentar aspectos de interferência abrupta, mas de sugestão e de fazer pensar nas diversas possibilidades da ação. O trabalho partiu da escolha de uma frase, que não soasse como clichê e que tivesse esse intuito de fazer pensar. A objetividade dessa frase está focada em se pensar o espaço e na construção dessa coletividade, cabendo ao indivíduo pensar como se processará, tendo a frase como elemento fim dessa ação “pensada” individualmente que será construída na coletividade. A palavra “cooperação” admite uma coletividade ou em se pensar no “outro”, logo uma palavra interessante a ser posta. “Comunidade”. “Construção” como algo progressivo como elemento de constante mudança, reinvenção. “Espaço” como elemento de discussão, onde esse indivíduo torna-se “comunidade”, comum nos processos dialéticos. Isso tudo de forma harmoniosa, “bom convívio” Juntando essas palavras surgiu a frase tema desse trabalho.


IDÉIA – CONSTRUÇÃO DO PROJETO VISUAL
Partindo da idéia da frase, foi pensada para a imagem a construção coletiva com a representação de pessoas construindo uma imagem, inicialmente, que delimitassem um espaço ou a representação desse espaço a partir de um cubo com perspectiva axonométrica isométrica, construção inspirada na visualização das performances de dança de William Forsythe. Onde cada integrante dessa representação criaria uma corda entre as duas mãos, que, dispostas, gerariam o simulacro, por abstração, do espaço. Unindo uma poiesis anterior de modulação com aspectos ligados ao espaço performático. Mas com o desdobramento da idéia e com a checagem de aspectos técnicos, nesse momento tornou-se inviável fazer o cartaz. Surgindo uma idéia secundária e eficaz, que seria um elemento real, um corpo em sua representação tridimensional, ou a captura de sua imagem partindo da fotografia, aliado a representação bidimensional. Esse indivíduo construindo e fazendo parte desse projeto, realidade influenciando o projeto desse bom convívio.
Mas um corpo ainda necessitaria de elementos técnicos não disponíveis. Como alternativa surgiu, em insight, a fotografia de um braço que estaria inserindo um elemento tridimensional na representação bidimensional, gerando também um conflito entre o que está em primeiro o real ou a conceituação e o projeto.
Para o projeto visual foram criados três módulos (representando cubos em axonomia isométrica) e uma fotografia.

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