quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Cartaz

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS

DEPARTAMENTO DE ARTES
DAT - 0125 – Projeto Gráfico
Professor Dr. Marcos Andruchak
Aluno: Leandro Gomes de Moura

Análise do cartaz de acordo com a leitura do texto: Projeto Gráfico ou design gráfico como elemento de linguagem editorial de Márcia Okida.



Construir um bom projeto gráfico nunca é uma tarefa muito fácil. Sem dúvida, para um bom projeto gráfico editorial é aquele que conduz os olhos dos leitores sem se tornar o elemento fundamental. Isto é, em interferir na qualidade da leitura. As imagens, o tamanho das fontes tipográficas, a posição de títulos, retículas, boxes, fios, enfim, todos os elementos visuais devem ser perfeitamente pensados e posicionados com o objetivo de atender a uma necessidade editorial. Diante disso, procurei colocar vários elementos de construção gráfica que devem ser observados no momento da criação do cartaz.
Procurei trabalhar (Geometrização) com duas imagens em silhueta em função do tema: assédio moral. Dessa maneira, optei por um cartaz limpo, só com duas figuras – uma sendo a ‘’vítima’’ e o outro o ‘’acusador’’. Outro ponto importante foi escolher um texto claro, direto e sem muitos rodeios.
Os contrastes entre as figuras e o fundo foram à primeira preocupação do conjunto gráfico, pois tinha receio de que talvez a mensagem (Gestalt) fosse prejudicada se tivesse colocado informações desnecessárias na página. Por essa razão, evitei preenchimentos muito densos. Trabalhei com os espaços em branco para ajudar no ritmo de leitura, e logicamente, no seu uso de acordo com a necessidade editorial do assunto. Outro ponto importante foi com relação ao tamanho das figuras que se contrapõem no cartaz. Desse modo, o contraste cria então uma hierarquização entre os diferentes elementos da composição.
A escolha da tipografia foi simples, uma fonte forte no título e no resto do texto para facilitar a leitura. O contraste na tipografia também foi explorada para chamar a atenção do espectador.Já no que concerne a cor, procurei não botar cores vibrantes em nenhuma parte deste trabalho. Portanto, a observação da cor que deveria usar foi primordial, mas também sua localização no cartaz. Deste modo, criei o objeto gráfico com a preocupação não só de posicionar a imagem em determinado lugar, mas com o que as suas tonalidades seriam capazes de fazer com a seqüência de leitura e, principalmente, com o que aquela cor pode transmitir (o vermelho, preto como cores negativas e o fundo branco neutro). Isto é, a cor como elemento facilitador da leitura da mensagem.
Além disso, optei por uma composição equilibrada por ser mais fácil de assimilar, além de quase um padrão na grande maioria dos impressos atuais. É claro que levei em consideração o perfil gráfico do leitor o perfil gráfico do leitor para o qual a publicação foi editada e somente de tal modo determinar se o simétrico era realmente o mais correto. Enfim, esta foi à análise do cartaz conforme as sugestões do texto apontaram para uma solução adequada de apresentação de um material gráfico eficiente.




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